Introdução.
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O desmatamento nas florestas brasileiras começou no
instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados
no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses
iniciaram a exploração da mata atlântica. As caravelas portuguesas partiam
do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no
mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e
instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada
para tingir tecidos.
O caso da mata atlântica é ainda mais trágico, pois
apenas 9% da mata sobrevivem a cobertura original de 1500. Várias espécies
animais e vegetais já foram extintas nestes últimos séculos em função do
desmatamento na mata atlântica.
Além da derrubada predatória para fins econômicos, a derrubada de matas tem ocorrido também nas
chamadas frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a
agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.
Em toda a região amazônica calcula-se que cerca de
26.000km são desmatados todos os anos.
No
Brasil, só em 2005 foram 18.793km² de áreas desmatadas, sendo que uma das
principais causas é a extração de madeira, na maior parte ilegal. Devido à dificuldade de fiscalização e a pouca
infraestrutura na maior parte da região, alguns moradores se veem forçados a contribuir com a venda de madeira ilegal
por não terem nenhum outro meio de renda ou mesmo por se sentirem coibidos
pelos madeireiros. Até mesmo alguns índios costumam trabalhar na atividade
ilegal de extração de madeira.
Outras causas apontadas são os crescimentos da
população e da agricultura na região. Até 2004, cerca de 1,2 milhões de
hectares de florestas foram convertidas em plantação de soja só no Brasil.
Nos últimos anos a Amazônia Brasileira vêm registrando
a pior seca de sua história. Em 2005, alguns lagos e rios tiveram sua vazão
reduzida a tal ponto que não passavam de pequenos córregos de lama, alguns até
chegaram a secar completamente, ocasionando a morte dos peixes. O pior é que
esse efeito tende a se agravar com o tempo. Com os rios secando e a diminuição
da cobertura vegetal, diminui a quantidade de evaporação necessária para a
formação de nuvens, tornando as florestas mais secas.
Contudo, diversas ações vêm sendo tomadas pra impedir
que o pior aconteça e preservar toda a riqueza proporcionada pela Amazônia.
ONG’s como o Greenpeace, SOS
Mata Atlântica, WWF,IPAM (Instituto de
Pesquisas da Amazônia) e diversas outras entidades, realizam campanhas e
estudos com o objetivo de divulgar e facilitar o desenvolvimento sustentável e
a recuperação das áreas degradadas da Amazônia no Brasil. Quanto às iniciativas
do governo, 19.440.402 hectares foram convertidos em Unidades de Conservação
(UC) na Amazônia de 2002 a 2006, totalizando 49.921.322ha, ou, 9,98% do
território. Sem contar os 8.440.914ha de (Floresta Nacional) criadas em
territórios indígenas. Outro projeto que visa à consolidação de Unidades de
Conservação na Amazônia é o projeto ARPA (Áreas Protegidas da Amazônia)
que tem como meta atingir um total de 50milhões de hectares de UC até 2013 e
conta com apoio e investimentos de instituições como o Banco Mundial e o WWF.
Principais consequências:
·
extinção de
espécies Para essas espécies, as florestas são habitat e fonte de
alimento, de forma que a sua retirada descontrolada pode gerar um grande
prejuízo ambiental.
·
extinção de
cursos d'água, Sem as florestas, muitas nascentes deixam de existir e
muitos rios ficam comprometidos.
·
problemas
climáticos, Há indícios de que o aumento do desmatamento seja um dos
principais fatores responsáveis pelo Aquecimento
Global
·
Degradação provocada pelo corte ilegal de
árvore, destinadas ao comércio ilegal de madeira.
·
Queimadas ilegais para abertura de
pastagens para o gado ou áreas agrícolas.
·
Assentamentos humanos em função do
crescimento populacional na região.
·
Desequilíbrio
no ecossistema.
·
Aumento de poluição do ar nos casos de
queimadas
·
Aumento de casos de erosão do solo.
Problemas de fiscalização:
Em função da gigantesca extensão
territorial da Floresta Amazônica, a fiscalização é extremamente complicada.
Além disso, o governo brasileiro coloca poucos fiscais atuando na região, fato
que dificulta ainda mais a fiscalização.
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